"A Velha Cadeira de Balanço"
Sou eu aqui, mas não sei onde estoue você ... cadê?
o destino se encarregou.
Varias estórias tenho pra contar
mas as paredes, elas não querem escutar
então estendo minhas mãos aos céus
e dificilmente as nuvens arranhar
logo estendo o meu corpo ao chão
e intuitamente levo me a espaçar...
Poderia alguém, tocar algo tão distante?
como o encontro azul...
no céu-oceano do horizonte.
Sou eu assim, mas não sei como estou
e há alguém ... além
de onde tudo se fertilizou.
Vários momentos existem para se fotografar
mas todo o filme, queima ao se revelar
Então me sento naquela velha cadeira de balanço
pois ali, ninguém eu vejo se acomodar
e me vedo em uma caixa que à ninguém pertence
e indefinidamente ali irei me abandonar...
Poderia alguém guardar algo tão profundo em seu peito?
e se não for possivel...
ainda sim me guardo em teus seios.
Seria eu no fim...
mas não sei do tempo que passou.