25 dezembro, 2005

"A Velha Cadeira de Balanço"
Sou eu aqui, mas não sei onde estou
e você ... cadê?
o destino se encarregou.

Varias estórias tenho pra contar
mas as paredes, elas não querem escutar

então estendo minhas mãos aos céus
e dificilmente as nuvens arranhar
logo estendo o meu corpo ao chão
e intuitamente levo me a espaçar...

Poderia alguém, tocar algo tão distante?
como o encontro azul...
no céu-oceano do horizonte.

Sou eu assim, mas não sei como estou
e há alguém ... além
de onde tudo se fertilizou.

Vários momentos existem para se fotografar
mas todo o filme, queima ao se revelar

Então me sento naquela velha cadeira de balanço
pois ali, ninguém eu vejo se acomodar
e me vedo em uma caixa que à ninguém pertence
e indefinidamente ali irei me abandonar...

Poderia alguém guardar algo tão profundo em seu peito?
e se não for possivel...
ainda sim me guardo em teus seios.

Seria eu no fim...
mas não sei do tempo que passou.

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