30 abril, 2008

“Souvenir”
Sente se um recipiente vazio,
sente nada ...
não sente a prórpria azia,
senta e toma ...
na mesa e copo vazios,
sintoma
é a ressaca de um outro dia.

Com a sola no chão
vacila um outro passo disperso
consente a razão ...
estar sozinho não é se-lo de certo.

Anda largado naquela prateleira
ao lado daquela velha bronze chaleira
esperando a quem comprar ...
aguardando alguém o levar.

Como um souvenir ...
sem saber ao certo
onde um dia acabará por ir.