20 novembro, 2006

"Velho, Ainda Sim Bom"
Os mais saborosos vinhos vêm das safras mais antigas
toda velha criança dorme, ao ouvir sua preferida cantiga
o ponteiro roda, jamais pode o esperar...
um piscar é tão breve, nunca deixe de respirar.

Dê me um doze anos, hoje vou beber
e me embreagar de viver...
entro neste jogo, ainda sem medo de perder
vou me transbordar, me deixar verter.

Lá vou eu ficando velho, não consigo as vezes me lembrar
e com o passado, ainda tento me assombrar...
pois desejo por muito tempo correr poder
ninguém ao meu alcance, de você não quero depender.

Dê me um doze anos, pois não sou seu bebê
quero me embreagar de viver...
adentro nesta luta, sem medo de morrer
vou me transformar, sem me converter.

Hoje entendo o mundo todo,
sem que todo mundo possa me entender...
nem sou tanto valioso,
mas alguns, irão me bem querer.

Sei... que estou ficando cego
mas muito além consigo enxergar.

Sim... estou levando a sério
as coisas com que gosto de brincar.

Dê me um doze anos, daqui em frente vou beber
e me embreagar de viver...bem.