24 maio, 2006

"Insônia"

Deposita sua esperança ...
ao lado um som, o qual ele nuca dança
canta consigo a letra sem sentido,
não podendo estar em seu devido ... lugar!
Ele só quer falar
aquilo... que sente, desnecessariamente.

E se esta sentindo esgotado
ele larga mão de tudo ao seu lado,
esquece da vida, olha a janela
aproveita a vista, céu de aquarela...
que o crepúsculo já vem tomar
o que é seu (?)
a noite vem apagar
o que escreveu...
sobre o sono, é sub-insano.

Enquanto sua tia insônia se faz presente, frequentemente
é outra pessoa, que na noite, habita sua mente...
que situação, eu diria inconveniente!

Ele não mais consegue dormir
mesmo assim, nunca deixa de deitar
incrível como ainda tenta sorrir...
quando nela, consegue pensar
mas como é que com esse amor, desta foma irá sonhar?

Levanta...
estica a mão até "a figura" na sua prateleira,
é ali que guarda a sua vida inteira
ele já sabe...
qual é o seu remédio
sabe quem é o seu remédio...
pois longe de ti
a sua vida é um tédio.

07 maio, 2006

"Deserto"
Lá vai ele caminhando pelo deserto, sedento, só, como ele é. Esboça um sorriso com aquela sua boca seca, já pensando em se afogar em uma garrafa destilada. Mais à frente, as verdades estão mentido sobre as coisas boas da vida, tentando dele esconder o que valeria a pena. Então ele respira fundo, bebe um gole daquela água para pensar melhor em que acreditar...
E lá vai ele construindo um de certo, errando, só como ele o faz. Seu medo é de estar ficando forte, não se abalando com o que deixou para trás ... Sabe que o amor não é para qualquer um, e quem ele não é? Uma vez destruiu sua saúde, matou a si mesmo e tudo que ele desamava. E se anda apaixonado pode se quebrar em pedaços, para assim o vento pelos cantos o espalhar...
Lá está ele no meio do deserto, desesperado como ele sempre foi. A miragem do oásis parece estar mais próxima e se mostra como a figura que ele antes desenhou...
E ele vai em frente... enquanto lá fora o Sol está fervendo, está brilhando e ele já cantando que à ele, seu sol pertence...