“Tempestade”

Em céu negro aproxima a tempestade
quanto ao solo se apavora esta cidade
por afogar a aquela sua secura...
nesta forma contida de amargura

Por instante há próxima velocidade
se for o bastante, fomentar sua bondade
e derreter toda sua doçura...
deste caos em sonho, aventura

Chove o vento em dilúvio
chora o tempo por segundos...

Em seus nervos se aproxima a tormenta
ao ser solo nas nuvens, ele se contenta
e afaga o ego por momentos...
quando se alaga em sentimentos

"Em Confidências"

Bela terra, a da inconfidência...

onde o velho Chico inicia seu percurso

com o ouro, escrita a tua história 

que resiste ao tempo, como o tronco de um Ipê amarelo

A sua praia é no cerrado...

derrama em verão, queima no inverno

tintas misturas que dão gosto a cor

lá, os galhos tortos demonstram a sua dor.

Desliza a terra e suas consequências 

e o sóbrio povo lamuria seu discurso 

pelo minério, corroídas suas estórias...

esquartejadas juntas memórias e martírios

O relevo e os seus mares de morros

tanta beleza que se torna os seus adornos 

ácido solo, onde se planta com labor

junco e galhos tortos decompoem ao seu redor...

Bela é a terra, a as suas reticências!

“é SOBRE a VIVÊNCIA”

Epidemia...
o mundo inteiro se depara com o lapso
da epilepsia,
a sociedade convulsiona perdida no ápice

Economia
entre os altos e baixos estão nossos valores
autofagia...
nós, os próprios flagelos dentre credores

Enquanto o medo, ansiedade e incertezas vêm a tona
proteja a si mesmo, o veículo, pois o vírus pede c@rona......

E a autonomia
as medidas profiláticas ditam o comportamento em sentenças
já a monotonia...
é o anti social democrático isolamento da quarentena
e com a ergonomia
a humanidade segue em busca da sua sobrevivência

Ao entender o caos, em meio tempo apocalíptico ...
quando atingir o final, só haverá sobrevida com sacrifícios.