14 dezembro, 2006

"Sem Ofensas"
Se é possivel a casualidade
não agir com certa naturalidade,
quando é bom ser um par...
estar aqui, ou com alguém mais estar
esteja bem...
que seja só você, não seja mais ningúem.

Você quis assim,
em sua vida, uma paixão meridional
e antes de tudo isso...
o prazer dita, ter um outro é banal
pois meu bem...
se for só você e eu nunca será o suficiente
sem ofensas, mas me refiro à todos os amantes.

Se é com boa expansividade
expor ao simples sua sexualidade,
quando é estar de par...
estar no jeito, ou daquele jeito estar
esteja sempre...
com alguém que transforme tudo de repente.

E se você quer a mim,
em seu leito, n´um amor ocasional
antes do seu início...
o prazer avulso já implica o final
é meu bem...
se for eu e você nunca seremos o suficiente
sem ofensas, me refiro à todos os amantes.

Se fosse contudo o quanto é verdade,
entretanto o que é irreal, na realidade
quando o ímpar ou par...
é jogado aos cantos, sem significar
nada... nada...
nada mais,
pois se for só você e eu,
se for só eu e você...
sem mais ofensas.